segunda-feira, 27 de maio de 2013

Você já parou para pensar em tudo o que a água é capaz de fazer?

E aí, você já parou para pensar nisso? A água é um recurso de extrema importância em nosso planeta, e para responder a essa pergunta, trouxemos um vídeo (já postado, mas que vale a pena ser visto!) que fala justamente sobre isso. Vamos conferir!




Esperamos que vocês tenham se divertido e se conscientizado um pouco mais com relação à importância da água. Até a próxima!

Publicado por Pedro Eduardo.

Ano Internacional da Cooperação pela Água é estratégico para Unesco

Recurso natural é de importância vital para a sobrevivência da humanidade


Foz do rio Taquari, no Mato Grosso do Sul (Foto: Zig Koch)

Rio Taquari, no Mato Grosso do Sul, é importante na Bacia do Prata
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Há quem diga que uma guerra mundial pode ser causada por uma disputa por fontes de água doce e isso não é tão difícil de se imaginar. Os recursos hídricos do planeta são limitados. A água tem importância econômica e social, mas, acima de tudo, é uma questão vital. Com essa preocupação na agenda, a Organização das Nações Unidas pela Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) elegeu 2013 o Ano Internacional da Cooperação pela Água. Essa aliança visa a promover mudanças no âmbito local, regional, nacional e internacional. Se entre líderes da comunidade internacional o tema é tratado como prioridade estratégica, a Unesco acredita que é tempo de conscientizar a população sobre a necessidade, a importância, os benefícios e os desafios da cooperação. Por isso, os cinco primeiros programas da temporada deste ano do Globo Ecologia serão dedicados ao tema. Falaremos sobre as nascentes, os rios, as lagoas, os estuários e os oceanos.

Na esfera internacional, fala-se da gestão de recursos hídricos que cruzam, delimitam ou ultrapassam fronteiras, como as de rios entre países ou até da água subterrânea transfronteiriça - uma fonte crescente de água doce. Diferente de qualquer outro recurso, a água não reconhece bordas e não precisa de passaporte para ir de um país para outro. Segundo dados da própria ONU, desde 1947 foram feitos mais de 300 acordos internacionais pela água em âmbito político. A população não se dá conta, mas há 276 bacias hidrográficas transfronteiriças do mundo: 64 estão na África, 60 na Ásia, 68 na Europa, 46 na América do Norte e 38 na América do Sul. Só no Brasil, 2 bacias são ligadas a 11 países: a Amazônica e a do Prata.
"A água é a base fundamental, cuja importância não pode ser subestimada. Ela é um denominador comum dos principais desafios globais do nosso tempo: energia, alimentos, saúde, paz e segurança. A gestão da água pode reduzir o risco de desastres, como secas e inundações. Como bacias hidrográficas transfronteiriças e sistemas aquíferos representam quase a metade da superfície da Terra, a cooperação pela água é vital para a paz", declarou Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. A organização espera com esta medida desencadear ações concretas com o envolvimento da população e, principalmente, daqueles que trabalham direta ou indiretamente com recursos hídricos, fomentando parcerias, mais diálogo entre países e novas soluções. Além de garantir a distribuição sustentável e equitativa da água, o objetivo é manter relações pacíficas dentro e entre comunidades.
Hoje no mundo, 783 milhões de pessoas não têm acesso à água potável e quase 2,5 bilhões vivem sem saneamento adequado. De toda a energia produzida no planeta, cerca de 8% é usada para puxar águas subeterrâneas e bombeá-las, além do que é usado para tratamento de água. À medida que a disponibilidade de água diminui em muitas regiões, o consumo cresce na agricultura com uma projeção de crescimento de 19% até 2050. O uso de água para irrigação e produção de alimentos constitui uma das maiores pressões sobre os recursos de água doce, já que a agricultura responde por aproximadamente 70% das retiradas mundiais de água doce (até 90% em algumas economias em rápido crescimento). A estimativa é de que a população global tenha um crescimento de dois a três bilhões de pessoas, resultando em um aumento na demanda por alimentos e água de 70% até 2050.


Cataratas do Iguaçu (Foto: Zig Koch)

As Cataratas do Iguaçu são parte da Bacia do Prata
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Geopolítica
A Bacia do Prata alimenta Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Um tratado internacional foi assinado em 1969 entre os cinco países, em espírito de cooperação e preservação de recursos para as gerações futuras. Marco Neves, especialista em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, comenta que como o Brasil é o país com águas acima, precisa cuidar da água que vai enviar para os outros países. Já no caso da Bacia Amazônica, que compreende terras do Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana e Bolívia, nossa situação é inversa. “Nós recebemos água dos países andinos, pois a nascente está nos Andes. E, como receptores, os tratados visam também a harmonização das informações, medições da quantidade  e qualidade da água, etc”, explica Marco.

Rio Xingu, no Pará (Foto: Rui Faquini)
Rio Xingu do Mato Grosso até o Pará
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Desafios no Brasil
Dentro de casa, os desafios pela cooperação pela água também são grandes. Desde 1997, existe uma política das águas, a Lei das Águas nº 9.433. De forma simplificada, trata-se de um sistema de cooperação entre Governo, autarquias, ONGs, setor privado e comitês para tratar e debater questões da água nas bacias hidrográficas. Existem mais de 170 comitês no Brasil, sendo nove deles federais. O maior desafio do país ainda é em relação ao tratamento de água e lançamento de água não-tratada, ou seja, esgotos irregulares, em rios. “Para isso, precisamos tanto de um controle social para identificar o que está irregular, como o próprio Governo precisa construir estações de tratamento de esgoto”, explica.
Além dos problemas da seca no Nordeste, das chuvas no Sudeste, é preciso pensar em energia. A Bacia do Rio São Francisco, por exemplo, abastece sete estados e isso requer cooperação. A Bacia do Paraíba do Sul cobre três estados. “A cooperação pode ser dada desde o indíviduo que aprende a lidar com a água reavaliando seus hábaidos de consumo domésticos até a cooperação entre países. O ano fomenta e quer trazer luz sobre todos os tipos de cooperação”, diz Marco.
Publicado por Pedro Eduardo.

Fonte: Integralmente retirado do site da Rede Globo.
http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2013/04/ano-internacional-da-cooperacao-pela-agua-e-estrategico-para-unesco.html

Você sabia?

Supreendentemente, os territórios de 148 nações estão dentro de bacias hidrográficas internacionais, e mais de 30 países estão localizados quase completamente nessas bacias. No total, existem 276 bacias internacionais. Elas cobrem 45% da superfície da parte terrestre do planeta, abrigam cerca de 40% da população mundial e são responsáveis por aproximadamente 60% dos rios do mundo.


Publicado por Pedro Eduardo.
Fonte: UNESCO.
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/2013-international-year-of-water-cooperation/water-cooperation/

sábado, 25 de maio de 2013

Água, água, água... E por que não falar de gelo?

É, de fato a Áustria é um país com regiões de frio intenso. E por que não falar da situação da água nessas regiões? Ah, água não: gelo!

E como é bonito. Sim, não há quem não aprecie a beleza e a grandiosidade dessas paisagens austríacas de deixar qualquer um de queixo caído.

E uma curiosidade: você sabia que a Áustria é chamada de país do esqui? É verdade, já que é possível encontrar mais de 22.000 km de pistas para práticas dessa atividade.



Zell am See:

Região localizada na província de Salzburgo, é uma das mais importantes de toda a Áustria. Nessa região a neve é garantida durante o ano todo, sendo possível praticar mais de 40 atividades esportivas, como o snowboard.

Complexo de Zell am See
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Fonte: Áustria: chegar e voltar a viver.
http://www.austria.info/br/natureza-movimento-inverno/zell-am-see-kaprun-758-3-208m-1123924.html



Saalbach Hinterglemm:

Excursão de esqui em Tirol
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De acordo com muitos, trata-se de uma das regiões de esqui mais importantes e conhecidas da Áustria. Conta inclusive com uma escola de esqueci conhecida mundialmente. É possível se divertir bastante em 

Saalbach Hinterglemm, pois há sete pistas de trenó e até mesmo iluminação noturna, para garantir a melhor experiência o possível para os turistas que vão atrás de neve... Muita neve!


Fonte: Áustria: chegar e voltar a viver.
http://www.austria.info/br/natureza-movimento-inverno/saalbach-hinterglemm-1003-2100m-1123934.html




Publicado por Pedro Eduardo.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Água em Viena

Em 1995, a água mineral composto de 97% da água potável vienense. O restante teve origem a partir de águas subterrâneas provenientes de internos e externos estações de bombeamento, e para uma pequena extensão da superfície da água processada(Wientalwasserleitung), bem como água de tanques de armazenamento. A rede de tubulação de água é 3,176 km de comprimento. Os tanques de água 34 têm uma capacidade total de 1.465.870 m³. Em 1995, o consumo de água anual ascendeu a 1,28 milhões de litros.

Águas subterrâneas

Água subterrânea é toda a água que ocorre abaixo da superfície da Terra, preenchendo os poros ou vazios intergranulares das rochas sedimentares, ou as fraturas, falhas e fissuras das rochas compactas, e que sendo submetida a duas forças (de adesão e de gravidade) desempenha um papel essencial na manutenção da umidade do solo, do fluxo dos rios, lagos e brejos. As águas subterrâneas cumprem uma fase do ciclo hidrológico, uma vez que constituem uma parcela da água precipitada.

Após a precipitação, parte das águas que atinge o solo se infiltra e percola no interior do subsolo, durante períodos de tempo extremamente variáveis, decorrentes de muitos fatores:

- porosidade do subsolo: a presença de argila no solo diminui sua permeabilidade, não permitindo uma grande infiltração;
- cobertura vegetal: um solo coberto por vegetação é mais permeável do que um solo desmatado;
- inclinação do terreno: em declividades acentuadas a água corre mais rapidamente, diminuindo a possibilidade de infiltração;
- tipo de chuva: chuvas intensas saturam rapidamente o solo, ao passo que chuvas finas e demoradas têm mais tempo para se infiltrarem.

Durante a infiltração, uma parcela da água sob a ação da força de adesão ou de capilaridade fica retida nas regiões mais próximas da superfície do solo, constituindo a zona não saturada. Outra parcela, sob a ação da gravidade, atinge as zonas mais profundas do subsolo, constituindo a zona saturada (figura abaixo).

OCORRÊNCIA E VOLUME DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Assim como a distribuição das águas superficiais é muito variável, a das águas subterrâneas também é, uma vez que elas se inter-relacionam no ciclo hidrológico e dependem das condições climatológicas. Entretanto, as águas subterrâneas (10.360.230 km3) são aproximadamente 100 vezes mais abundantes que as águas superficiais dos rios e lagos (92.168 km3). Embora elas encontrem-se armazenadas nos poros e fissuras milimétricas das rochas, estas ocorrem em grandes extensões, gerando grandes volumes de águas subterrâneas na ordem de, aproximadamente, 23.400 km3, distribuídas em uma área aproximada de 134,8 milhões de km2, constituindo-se em importantes reservas de água doce.

Alguns especialistas indicam que a quantidade de água subterrânea pode chegar até 60 milhões de km3, mas a sua ocorrência em grandes profundidades pode impossibilitar seu uso. Por essa razão, a quantidade passível de ser captada estaria a menos de 4.000 metros de profundidade, compreendendo cerca de 8 e 10 milhões de km3, que, estaria assim distribuída: 65.000 kmconstituindo a umidade do solo; 4,2 milhões de km3 desde a zona não-saturada até 750 m de profundidade, e 5,3 milhões de km3 de 750 m até 4.000 m de profundidade, constituindo o manancial subterrâneo.

Além disso, a quantidade de água capaz de ser armazenada pelas rochas e pelos materiais não consolidados em geral depende da porosidade dessas rochas, que pode ser de até 45%, da comunicação desses poros entre si ou da quantidade e tamanho das aberturas de fraturas existentes.

No Brasil, as reservas de água subterrânea são estimadas em 112.000 km3 (112 trilhões de m3) e a contribuição multianual média à descarga dos rios é da ordem de 2.400 km3 /ano. Nem todas as formações geológicas possuem características hidrodinâmicas que possibilitem a extração econômica de água subterrânea para atendimento de médias e grandes vazões pontuais. As vazões já obtidas por poços variam, no Brasil, desde menos de 1 m3/h até mais de 1.000 m3/h.

Na Argentina, a contribuição multianual média à descarga dos rios é da ordem de 128 km3/ano, no Paraguai, de 41 km3/ano e no Uruguai, de 23 km3/ano.

QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Durante o percurso no qual a água percola entre os poros do subsolo e das rochas, ocorre a depuração da mesma através de uma série de processos físico-químicos (troca iônica, decaimento radioativo, remoção de sólidos em suspensão, neutralização de pH em meio poroso, entre outros) e bacteriológicos (eliminação de micro-organismos devido à ausência de nutrientes e oxigênio que os viabilizem) que agindo sobre a água, modificam as suas características adquiridas anteriormente, tornando-a particularmente mais adequada ao consumo humano.

Sendo assim, a composição química da água subterrânea é o resultado combinado da composição da água que adentra o solo e da evolução química influenciada diretamente pelas litologias atravessadas, sendo que o teor de substâncias dissolvidas nas águas subterrâneas vai aumentando à medida que prossegue no seu movimento.

As águas subterrâneas apresentam algumas propriedades que tornam o seu uso mais vantajoso em relação ao das águas dos rios: são filtradas e purificadas naturalmente através da percolação, determinando excelente qualidade e dispensando tratamentos prévios; não ocupam espaço em superfície; sofrem menor influência nas variações climáticas; são passíveis de extração perto do local de uso; possuem temperatura constante; têm maior quantidade de reservas; necessitam de custos menores como fonte de água; as suas reservas e captações não ocupam área superficial; apresentam grande proteção contra agentes poluidores; o uso do recurso aumenta a reserva e melhora a qualidade; possibilitam a implantação de projetos de abastecimento à medida da necessidade.

USO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

A exploração de água subterrânea está condicionada a fatores quantitativos, qualitativos e econômicos:

- Quantidade: intimamente ligada à condutividade hidráulica e ao coeficiente de armazenamento dos terrenos. Os aquíferos têm diferentes taxas de recarga, alguns deles se recuperam lentamente e em outros a recuperação é mais regular;
- Qualidade: influenciada pela composição das rochas e condições climáticas e de renovação das águas;
- Econômico: depende da profundidade do aquífero e das condições de bombeamento.

Contudo, o aproveitamento das águas subterrâneas data de tempos antigos e sua evolução tem acompanhado a própria evolução da humanidade, sendo que o seu crescente uso se deve ao melhoramento das técnicas de construção de poços e dos métodos de bombeamento, permitindo a extração de água em volumes e profundidades cada vez maiores e possibilitando o suprimento de água a cidades, indústrias, projetos de irrigação etc.

A relação, em termos de demanda quanto ao uso, varia entre os países, e nestes, de região para região, constituindo o abastecimento público, de modo geral, a maior demanda individual.

Praticamente todos os países do mundo, desenvolvidos ou não, utilizam água subterrânea para suprir suas necessidades. Países como a Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Hungria, Itália, Marrocos, Rússia e Suíça atendem de 70 a 90% da demanda para o abastecimento público. Outros utilizam a água subterrânea no atendimento total (Dinamarca, Arábia Saudita, Malta) ou apenas como suplementação do abastecimento público e de atividades como irrigação, produção de energia, turismo, indústria etc. Na Austrália, 60% do país depende totalmente do manancial subterrâneo e em mais de 20% o seu uso é preponderante. A cidade do México atende cerca de 80% da demanda dos quase 20 milhões de habitantes.

A UNESCO estimava, em 1992, que mais de 50% da população mundial poderia estar sendo abastecida pelo manancial subterrâneo.

Regiões áridas e semi-áridas (Nordeste do Brasil e a Austrália), e certas ilhas, têm a água subterrânea como o único recurso hídrico disponível para uso humano. Até regiões desérticas, como a Líbia, têm a demanda de água em cidades e na irrigação atendida por poços tubulares perfurados em pleno deserto do Saara.

Estima-se em 300 milhões o número de poços perfurados no mundo nas três últimas décadas, 100 milhões dos quais nos Estados Unidos, onde são perfurados cerca de 400 mil poços por ano, com uma extração de mais de 120 bilhões de m3/ano, atendendo mais de 70% do abastecimento público e das indústrias.

Na África do Norte, China, Índia, Estados Unidos e Arábia Saudita, cerca de 160 bilhões de toneladas de água são retirados por ano e não se renovam. Essa água daria para produzir comida suficiente para 480 milhões de pessoas por ano.

A expansão das terras agrícolas vem provocando também o uso intensivo das águas subterrâneas, além do uso habitual das fontes superficiais. Existem diversos exemplos no mundo de esgotamento de aquíferos por sobrexploração para uso em irrigação. Avalia-se que existam no mundo 270 milhões de hectares irrigados com água subterrânea, 13 milhões desses nos Estados Unidos e 31 milhões na Índia.

Vários núcleos urbanos no Brasil abastecem-se de água subterrânea de forma exclusiva ou complementar, constituindo o recurso mais importante de água doce. Indústrias, propriedades rurais, escolas, hospitais e outros estabelecimentos utilizam, com freqüência, água de poços profundos. O maior volume de água ainda é, todavia, destinado ao abastecimento público. Importantes cidades do país dependem integral ou parcialmente da água subterrânea para abastecimento, como, por exemplo: Ribeirão Preto (SP), Mossoró e Natal (RN), Maceió (AL), Região Metropolitana de Recife (PE) e Barreiras (BA). No Maranhão, mais de 70% das cidades são abastecidas por águas subterrâneas, e em São Paulo e no Piauí esse percentual alcança 80%. As águas subterrâneas termais estimulam o turismo em cidades como Caldas Novas em Goiás, Araxá e Poços de Caldas em Minas Gerais. Além disso, atualmente, a água mineral é amplamente usada pelas populações dos centros urbanos, por sua qualidade. Mesmo em casos de elevado teor salino, como nas áreas de ocorrência dos sistemas aquíferos fissurados do semi-árido nordestino, as águas subterrâneas constituem, não raro, a única fonte de suprimento permanente.

Segundo o Censo de 2000 (IBGE, 2003), aproximadamente 61 % da população brasileira é abastecida, para fins domésticos, com água subterrânea, sendo que 6% se auto-abastece das águas de poços rasos, 12% de nascentes ou fontes e 43% de poços profundos. Portanto, o número de poços tubulares em operação no Brasil está estimado em cerca de 300.000, com um número anual de perfurações de aproximadamente 10.000, o que pode ser considerado irrisório diante das necessidades de água potável das populações e se comparado com outros países. Os estados com maior número de poços perfurados são: São Paulo (40.000), Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará e Piauí.
                                                                                                                         - Victória Patrício

A ONU e a água


Estima-se que um bilhão de pessoas carece de acesso a um abastecimento de água suficiente, definido como uma fonte que possa fornecer 20 litros por pessoa por dia a uma distância não superior a mil metros. Essas fontes incluem ligações domésticas, fontes públicas, fossos, poços e nascentes protegidos e a coleta de águas pluviais.
As Nações Unidas veem enfrentado a crise global causada pela crescente demanda global de recursos hídricos para atender às necessidades agrícolas e comerciais da humanidade, bem como crescente necessidade de saneamento básico. A Conferência das Nações Unidas para a Água (1977), a Década Internacional de Abastecimento de Água Potável e Saneamento (1981-1990), a Conferência Internacional sobre Água e Meio Ambiente (1992) e a Cúpula da Terra (1992) foram todas voltadas para este recurso vital. A Década, em especial, ajudou cerca de 1,3 bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento a obter acesso à água potável.
Causas de abastecimento inadequado de água incluem o uso ineficiente, a degradação da água pela poluição e a superexploração das reservas de águas subterrâneas. Ações corretivas visam a alcançar uma melhor gestão dos escassos recursos de água potável, com foco particular na oferta e na demanda, quantidade e qualidade. Atividades do Sistema das Nações Unidas visam ao desenvolvimento sustentável dos recursos finitos e frágeis de água doce, que estão sob pressão crescente com o crescimento populacional, a poluição e as demandas de usos agrícolas e industriais.
A importância crucial da água para muitos aspectos da saúde humana, do desenvolvimento e do bem-estar levou a objetivos específicos relacionados à água no apoio a cada um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Essas metas referem-se a: erradicar a extrema pobreza e a fome, alcançar a educação primária universal, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna, combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento.
Para ajudar a sensibilizar o público sobre a importância do desenvolvimento inteligente dos recursos de água, a Assembleia Geral declarou 2003 o Ano Internacional da Água Potável. Também em 2003, o Conselho Diretor Executivo (CEB), órgão de coordenação do sistema inteiro das Nações Unidas, criou a “ONU Água” – um mecanismo interagencial para coordenar as ações do Sistema das Nações Unidas para alcançar asmetas relacionadas à água da Declaração do Milênio da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentávelde 2002.
Para reforçar ainda mais uma ação global para atender às metas dos ODM relacionadas à água, a Assembleia Geral proclamou a Década Internacional de Ação, “Água para a Vida” (2005 – 2015). A Década começou em 22 de março de 2005, data na qual é comemorada anualmente o Dia Mundial da Água.
Em 2009, a “ONU Água” e as 26 agências da ONU, trabalhando em parceria com governos, organizações internacionais, organizações não-governamentais e outras partes e grupos de peritos interessados, publicou a terceira edição do Relatório de Desenvolvimento Mundial da Água, desenvolvido a cada três anos pelas Nações Unidas para analisar os dados e tendências que afetam os recursos mundiais de água doce.
A água potável limpa, segura e adequada é vital para a sobrevivência de todos os organismos vivos e para o funcionamento dos ecossistemas, comunidades e economias. Mas a qualidade da água em todo o mundo é cada vez mais ameaçada à medida que as populações humanas crescem, atividades agrícolas e industriais se expandem e as mudanças climáticas ameaçam alterar o ciclo hidrológico global. (…)
A cada dia, milhões de toneladas de esgoto tratado inadequadamente e resíduos agrícolas e industriais são despejados nas águas de todo o mundo. (…) Todos os anos, morrem mais pessoas das consequências de água contaminada do que de todas as formas de violência, incluindo a guerra. (…) A contaminação da água enfraquece ou destrói os ecossistemas naturais que sustentam a saúde humana, a produção alimentar e a biodiversidade. (…) A maioria da água doce poluída acaba nos oceanos, prejudicando áreas costeiras e a pesca. (…)
Há uma necessidade urgente para a comunidade global – setores público e privado – de unir-se para assumir o desafio de proteger e melhorar a qualidade da água nos nossos rios, lagos, aquíferos e torneiras.
- da Declaração da “ONU Água” para o Dia Mundial da Água 2010

                                     Fonte:http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-em-acao/a-onu-e-a-agua/
                                                                                                                         - Victória Patrício

Falta de água no mundo mata uma criança a cada 15 segundos


A cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo representantes de outros 28 organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água, são cerca de 3,5 milhões de mortos todos os anos.
De acordo com o Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, divulgado a cada três anos, quase 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais em acesso à água, medidas de higiene e saneamento básico. As doenças diarreicas, por exemplo, relacionada à ingestão de água contaminada, mata 1,5 milhão de pessoas anualmente. Com investimentos adequados, poderia ser praticamente eliminada, diz o documento.
Ainda que quase 200 países tenham se comprometido a reduzir pela metade, até 2015, o número de pessoas sem acesso sustentável à água potável segura, o recurso ainda está limitado no mundo. Segundo o relatório, cerca de 4 bilhões de pessoas ainda não têm água encanada de qualidade em seus lares.
“O fornecimento de água e de saneamento tem uma prioridade baixa em muitos países em desenvolvimento, nos quais os investimentos em Saúde e Educação são considerados mais importantes”, diz o documento.
Brasil
Dados do Ministério das Cidades mostram que a distribuição de água não alcança 81,1% dos brasileiros e apenas 46,2% tem saneamento básico. Do total do esgoto gerado no país, apenas 37,9% recebe algum tipo de tratamento. 
                                                                                                                         - Victória Patrício

terça-feira, 21 de maio de 2013

Alguns lagos na Áustria

A Áustria possui vários lagos grandes, famosos e, merecidamente, muito populares. Entretanto, os menores e menos conhecidos não devem ser desprezados...
Caríntia - Feldsee/Brennsee

Este lago pitoresco está localizado a 739 m acima do nível do mar, incrustado entre os suaves topos de Mirnock e Wöllaner Nock, e é um lugar muito bem-vindo para relaxar depois de uma caminhada. Em agosto, a cidade idílica de Feld am See, situada às margens do lago, recebe os visitantes para a maior Festa do Peixe de Caríntia.
Profundidade máxima do lago: 26,30 m
.
                                                                                                         Fonte:www.feld-am-see.at

Alta Áustria - Oberinnviertler Seenplatte

O "Oberinnviertler Seenplatte" compreende três lagos de terreno turfoso e 350 milhões de m² de florestas. Trata-se do maior pântano de esfagno da Europa e uma reserva única de natureza e de pássaros. A região fica localizada entre turfeiras, exuberantes pastos e florestas frondosas, oferecendo ao visitante uma paisagem realmente impressionante.
Lago Holzöstersee: tamanho - 0,07 km², profundidade - 7 m.

Lago Höllerersee: tamanho – 0,17 km², profundidade - 34 m.
Lago Heratinger/Ibmersee: tamanho – 0,25 km², profundidade - 4 m.
                                                                                                              Fonte:www.naturidyll.com
                                                                                                                        - Victória Patrício

Áustria financia projecto de recursos hídricos em Cabo Verde


Praia- Cabo Verde (PANA) -- A Áustria vai financiar um projecto de desenvolvimento dos recursos hídricos da bacia de Ribeira Seca, situada no interior da ilha de Santiago, Cabo Verde, no valor de 3 biliões de escudos cabo-verdianos (cerca de 27 milhões de dólares), apurou a PANA sábado na cidade da Praia de fonte bem informada. 
Este projeto foi apresentado na semana passada num "atelier" que reuniu na capital cabo-verdiana os presidentes das câmaras de Santa Cruz e São Domingos, assim como representantes do Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH) e de outros países parceiros do desenvolvimento de Cabo Verde. Este projeto contempla a criação e melhoria de infra-estruturas de captação e mobilização de água, de recarga, distribuição e consumo, da rede de distribuição e utilização da água de rega e o reforço das capacidades institucionais e comunitárias. O défice atual de água nessa bacia, estimado em 279. 777 metros cúbicos/ano, poderá ser superado pela distribuição e utilização da água superficial, através da construção de infra-estruturas de mobilização e distribuição e sobretudo de captação de água. De acordo com dados fornecidos durante o encontro, "anualmente perdem-se na Ribeira Seca 4,4 milhões de metros cúbicos de água por escoamento superficial", quando o volume de produção de água é de 2,4 milhões de metros cúbicos. A bacia da Ribeira Seca localiza-se no Nordeste da ilha de Santiago e cobre uma área 71. 5 km2, que se estende do Pico de Antónia até aos limites das zonas de Serrado e Coqueiro.
O consumo de água per capita nessa bacia hidrográfica é estimado em 25 litros para a população rural, 15 litros para os bovinos, cinco litros para os caprinos, ovinos e suínos e a três litros para as aves. 
                                                                                                                  - Victória Patrício  Fonte:http://www.panapress.com/%C3%81ustria-financia-projecto-de-recursos-hidricos-em-Cabo-Verde--3-399334-40-lang3-index.html